Os 5 processos mais absurdos e bizarros nos Estados Unidos
Conheça as indenizações mais absurdas da história judicial americana e prepare-se para rir (ou chorar) com tanta bizarrice
Se você acha que já viu de tudo no universo das ações judiciais, prepare-se, porque o sistema jurídico norte-americano consegue surpreender até os mais céticos. Entre reivindicações surreais, indenizações milionárias e muito, mas muito senso de “eu mereço”, alguns processos chegam a parecer enredos de comédia — porém, são realidade pura e cristalina.
Aqui estão os 5 processos mais absurdos que já aconteceram nos Estados Unidos. Prepare o riso nervoso e a indignação, porque a insanidade aqui é premiada… literalmente!
5º lugar (empatado): O ladrão preso na garagem
Terrence Dickinson, de Bristol, Pennsylvania, decidiu que invadir uma casa era uma ótima ideia. Ao tentar sair pela garagem com o que havia roubado, a porta automática simplesmente não abriu — um problema no sistema elétrico. Para piorar, a porta da casa também já havia se trancado por dentro.
O que fez o Sr. Dickinson? Passou oito dias preso na garagem, alimentando-se de ração de cachorro e tomando Pepsi de um engradado esquecido por lá. A família estava de férias, então, ninguém apareceu para salvar o pobre criminoso da própria incompetência.
Ao sair, ele processou os donos da casa alegando que ficou traumatizado com toda a experiência. E adivinhem? Ganhou US$ 500.000,00.
Quando dizem que o crime não compensa, não contaram essa história pro Dickinson.
4º lugar: Atirador de chumbinho mordido pelo cachorro
Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, foi vítima de uma situação absurda… criada por ele mesmo. O vizinho tinha um beagle que, convenhamos, não é exatamente o cão mais feroz do mundo. Mas Williams achou que seria divertido pular a cerca e atirar no animal com uma espingarda de chumbinho.
O beagle, evidentemente irritado, fez o que qualquer ser vivo faria nessa situação: mordeu a bunda do invasor.
O resultado? Williams processou o dono do cachorro e ganhou US$ 4.500,00, além das despesas médicas. Moral da história: cães defendem o próprio território, e a estupidez humana é frequentemente premiada.
3º lugar: O tombo “autoprovocado” no restaurante
Amber Carson, de Lancaster, Pennsylvania, protagonizou uma cena digna de novela mexicana em um restaurante na Filadélfia. Durante uma discussão acalorada com o namorado, Amber decidiu arremessar um copo cheio de refrigerante na direção do amado. O problema é que a bebida caiu no chão e, segundos depois, ela mesma escorregou no líquido.
O resultado? Uma queda feia que rendeu um cóccix quebrado. E, como é tradição, ela processou o restaurante por “não manter o chão seco”. O tribunal, surpreendentemente, ficou do lado dela, obrigando o estabelecimento a pagar US$ 113.500,00 de indenização.
Se a burrice fosse crime, o réu seria outro.
2º lugar: A fuga do bar que deu errado
Kara Walton, de Claymont, Delaware, tinha uma estratégia peculiar para economizar em noitadas: fugir pela janela do banheiro para não pagar o couvert de US$ 3,50.
Em uma dessas tentativas, Kara caiu da janela e acabou quebrando os dois dentes da frente. Diante da situação, ela fez o que qualquer pessoa faria… em um mundo paralelo: processou o dono do bar pela queda.
Surpreendentemente, o tribunal deu ganho de causa para Kara, que recebeu US$ 12.000,00, além das despesas com o dentista.
Resumo da ópera: às vezes, o barato sai caro, mas nos EUA, sai é lucrativo.
1º lugar: O piloto automático e o café no Motorhome
O campeão absoluto é o Sr. Merv Grazinski, de Oklahoma City, Oklahoma. Ele tinha acabado de comprar um Motorhome Winnebago Automático e decidiu testá-lo numa viagem sozinho. Na estrada, ele ajustou o piloto automático para 100 km/h, levantou-se do banco do motorista e foi para a parte de trás do veículo preparar um café.
Como era óbvio para qualquer ser humano funcional, o Motorhome saiu da estrada, bateu e capotou. No entanto, o Sr. Grazinski não se considerou culpado. Pelo contrário: ele processou a fabricante, alegando que o manual não especificava que o piloto automático não dirige o carro sozinho.
O tribunal, em um momento histórico de “pelo amor de Deus”, deu ganho de causa para ele. Grazinski levou para casa US$ 1.750.000,00 e um novo Motorhome Winnebago.
Após o caso, a empresa precisou modificar todos os manuais, explicando o óbvio: piloto automático não significa que você pode abandonar a direção.
Algumas coisas são tão surreais que nem ficção consegue competir. No entanto, esses processos provam que, nos Estados Unidos, o limite da lógica jurídica pode ser… bem flexível.